O Meu BLOG.....

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O acto de conduzir, hoje em dia é banal, ou seja, mais do que nunca os "miúdos" já têm queda para a condução, o que lhes falta é sem dúvida o saber circular na via pública.
Esse sim é o calcanhar de aquiles da Condução de qualquer condutor.....
Temos que saber conduzir em segurança, e isso só se consegue com a ajuda de todos os PROFISSIONAIS DA CONDUÇÃO...
Todos temos que rumar para o mesmo lado, porque juntos é que conseguiremos que alguma coisa seja feita.
Não é estar aqui a criticar que é melhor aumentar o numero de aulas... que o vizinho vende as cartas mais baratas.... que o I.M.T.T. está a fazer umas leis que não lembram a ninguém...( ex: lei sobre o ensino na condução dado por tutores...)
Temos sim que nos recordar que foi com muito sacrificio que conseguimos melhorar a sinistralidade das Estradas ( em 1998 tinhamos 3250 mortos/ano em Portugual... hoje em dia temos 700 mortos/ano), todo este trabalho de consciencialização dos condutores Portugueses foi feito por quem??? ...( nós Instrutores de Condução, Escolas, Empresas do Sector, GNR, PSP.... ) ou seja todos rumámos para o mesmo lado.

Criei este Blog não para mim, mas para todos os meus colegas de profissão ( que me ajudem na troca de ideias sobre como conduzir em segurança ), ....todos os Portugueses ( que podem visitar o Blog e tentar tirar dúvidas e trocar ideias) e acima de tudo para todos os FUTUROS ENCARTADOS.... porque estes sim serão os proximos condutores de Portugal, pois são eles que vão circular nas nossas estradas; é neles e com eles que temos que trabalhar imenso, tentando mostrar-lhes como se conduz defensivamente, com segurança, contando com eles e com os outros, respeitando sempre o outro condutor.


Espero que Gostem .... e ajudem-me a fazer dos Portugueses melhores condutores.


Nuno Pereira

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Passageiros... ( cont.)



Operações de Carga e Descarga

As cargas e descargas devem fazer-se de modo a evitar ruídos e incómodos.

Estas operações devem fazer-se o mais rapidamente possível, salvo se o veículo estiver devidamente estacionado e pela retaguarda ou pelo lado da faixa de rodagem de cujo limite o veículo esteja parado ou estacionado.




Disposição da Carga


Como regra geral, não é permitida a circulação de veículos de mercadorias carregados de tal forma que possam constituir perigo ou embaraço para os outros utentes da via ou danificar os pavimentos, instalações, obras de arte e imóveis marginais.





Na colocação da carga deve-se proceder de modo que:

  • Fique assegurado o equilíbrio do veículo, parado ou em marcha.

  • A mesma não venha a cair ou oscilar de modo a tornar perigoso o seu transporte, não arraste pelo pavimento nem provoque projecção de detritos na via pública.

  • Não reduza a visibilidade do condutor nem exceda 4 metros de altura.

  • Tratando-se de automóveis de mercadorias, a mesma se contenha em largura e comprimento nos limites da caixa e, no transporte de mercadorias a granel, não seja excedido o bordo superior dos taipais.





Disposição da Carga em Automóveis Ligeiros


Os automóveis ligeiros de caixa fechada podem transportar qualquer objecto indivisível que exceda os contornos envolventes do veículo, no máximo 550mm para a frente e 450mm para a retaguarda, desde que não prejudique a correcta identificação dos dispositivos de sinalização, iluminação e da chapa de matrícula.

As extremidades do objecto devem ser sinalizadas com o painel P1 e com luzes delimitadoras quando for obrigatório o uso de iluminação.

Considera-se objecto indivisível aquele cujo fraccionamento produz a perda do seu valor económico ou da sua função.

Contornos envolventes do veículo, são os planos verticais que passam pelos pontos extremos do mesmo.




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terça-feira, 30 de junho de 2009

Luzes .... duvidas



Blogger edcardoso disse...

Nuno, gostava que me tirasse uma dúvida:

O sinal luminoso intermitente de cor amarela, nos tractores agrícolas:
a) É de montagem obrigatória na máquina;
b) É de uso obrigatório só de noite;
c) É de uso obrigatório sempre.

Obrigado

Eduardo, Obrigado pelo seu comentário...


Aqui vai a sua resposta:

Tractor agricola:

- Avisador luminoso rotativo de cor amarela é de montagem obrigatória na maquina, pois é um veiculo que por si só circula na via publica em marcha lenta( velocidade maxima autorizada 40 km.)

- O uso obrigatório da mesma seja ele de Noite ou de Dia.

- Sempre que o veículo circula na via publica é obrigatório o uso da mesma(ligada).

Espero que tenha respondido á sua pergunta.
Obrigado.
Nuno Pereira
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segunda-feira, 22 de junho de 2009

Comportamentos (cont...)


Aurora e Crepúsculo



No período em que o sol se apresenta na linha do horizonte, vulgarmente designado como "pôr do sol" ou "nascer do sol", se a luz solar incidir directamente nos olhos do condutor, este tem enorme dificuldade em observar os pormenores envolventes, os obstáculos existentes na via e ainda em calcular a distância que o separa dos outros veículos.

Nestas situações o condutor:

  • Pode atenuar estes efeitos, utilizando dispositivos apropriados (palas) ou óculos de sol apropriados.

  • Deve reduzir a velocidade, adaptando-a às condições de visibilidade.

  • Não deve efectuar ultrapassagens que exijam a utilização da parte da faixa de rodagem destinada ao trânsito de veículos em sentido contrário, porque pode não dispor de visibilidade suficiente para realizar a manobra em segurança.











Encandeamento - Causas e Comportamentos



O encandeamento consiste numa diminuição da visão pelo facto dos olhos receberem um excesso de luz. Pode ser originado:

  • Pelas luzes de outro veículo que circula em sentido contrário, principalmente se circula com os máximos ligados, ou se as suas luzes estão mal reguladas.

  • Pelo reflexo no espelho retrovisor interior das luzes dos veículos que seguem na traseira.

  • Pelo sol, reflectindo em superfícies brilhantes, como superfícies de gelo, ou poças de águas, ou mesmo pelo sol reflectido no pavimento em certos dias de Verão.



Em caso de encandeamento provocado pelos faróis de outro veículo, o condutor deve evitar olhar para a luz que o incomoda, desviando o olhar para o pavimento. Deve reduzir a velocidade, ou se necessário encostar à berma e parar, tendo no entanto a preocupação de verificar se existem peões ou motociclistas que possam ser perturbados.



Se for encandeado pelo retrovisor, deve redireccioná-lo rapidamente para deixar de ter essa luz nos olhos.



Se for encandeado pelo sol, deve orientar adequadamente as palas de protecção do sol, e se necessário colocar óculos de sol.




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Comportamentos (cont...)


Condução Nocturna



A condução nocturna é necessariamente diferente da condução diurna; é de noite que há mais riscos de ocorrência de acidentes. A condução nocturna resulta da conjugação dos seguintes factores:

  • O condutor

  • O veículo

  • Os outros utentes da via

  • As condições ambientais

  • Meio circundante

Assim, à noite, a maior monotonia da condução, a menor visibilidade (da estrada, das vias e dos outros utentes), a possibilidade de encandeamento e a diferente relação acção/reacção, são os factores que mais influenciam o condutor.
No que respeita ao veículo, as alterações do sistema de iluminação e a diminuição da capacidade da mesma podem influenciar negativamente a condução nocturna.

Quanto às condições ambientais, aos outros utentes e ao meio circundante, o nevoeiro, a pluviosidade intensa, a deficiente iluminação das localidades, a fraca visibilidade das bermas, dos peões e dos veículos de duas rodas, são os factores a ter em conta quando se conduz à noite.

Para manter uma condução nocturna segura, o condutor deve seguir as seguintes indicações:

  • Reforçar o cuidado evitando ingerir bebidas alcoólicas, e dar maior atenção ao seu estado de fadiga.

  • A acuidade visual nocturna está reduzida.

  • Deve verificar o sistema eléctrico do seu veículo e o estado de limpeza do pára-brisas, espelhos retrovisores e faróis.

  • Deve reduzir a velocidade nas localidades e se as condições atmosféricas o exigirem.



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segunda-feira, 15 de junho de 2009

Comportamentos (cont...)


Vento



O vento é a deslocação do ar atmosférico que, conforme a sua intensidade, pode influenciar a normal trajectória do veículo.
A maior ou menor influência do vento sobre a trajectória dos veículos, faz-se sentir em função da velocidade a que circulam, das suas dimensões e da carga que eventualmente transportem e o seu acondicionamento.

O vento lateral forte provoca desvios de trajectória, especialmente quando se passa de zonas abrigadas para descampadas, ou quando de ultrapassa ou cruza com outro veículo. O condutor para atenuar os efeitos provocados pelo vento, deve:

  • Reduzir a velocidade.

  • Segurar com mais firmeza o volante.

  • Estar especialmente atento, pois o vento forte pode arrancar ramos das árvores ou deslocar os mais diversos objectos.

  • Deixar um espaço lateral maior na ultrapassagem ou cruzamento com veículos de duas rodas.



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Comportamentos (cont...)


Neve e Gelo



A queda de neve reduz a visibilidade. Assim para melhor ver e ser visto, o condutor deve utilizar as luzes de cruzamento (médios) e, no caso de redução significativa da visibilidade, as luzes de nevoeiro à retaguarda. À frente o condutor pode utilizar as luzes de nevoeiro, em substituição ou para complementar as luzes de cruzamento.
O condutor deve ainda utilizar o sistema de ventilação (para evitar o embaciamento dos vidros) e, quando necessário, os limpa pára-brisas.

A presença de neve ou gelo sobre o pavimento, torna-o escorregadio, provocando assim, uma redução muito grande da aderência que, por vezes, chega a ser quase nula.

Nestas circunstâncias, o condutor deve:

  • Reduzir a velocidade, adaptando-a às condições de aderência.

  • Aumentar a distância de segurança.

  • Prever as paragens com bastante antecedência.

  • Evitar acelerações e travagens bruscas.

  • Verificar se existe sinalização que obrigue ou aconselhe à utilização de correntes de neve.

O condutor não se apercebe com antecedência da presença de gelo sobre o pavimento, motivo pelo qual deve estar especialmente atento, sobretudo quando circula em zonas habitualmente favoráveis à formação do mesmo



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Comportamentos (cont...)


Como Corrigir a Derrapagem



Não existem soluções infalíveis que permitam corrigir o efeito produzido por uma derrapagem, mas os condutores com mais experiência concordam que, por vezes é possível conseguir a sua neutralização se, nesse momento, forem cumpridas algumas regras, nomeadamente:

  • Deixar de travar (embora exista sempre tendência para fazê-lo).

  • Não desembraiar (para que o motor prenda as rodas).

  • Rodar o volante para o mesmo lado que desliza a retaguarda do veículo.

  • Logo que o veículo comece a normalizar a sua trajectória, rodar o volante suavemente no sentido oposto para evitar uma segunda derrapagem em sentido contrário.

A derrapagem é uma situação anormal muito difícil de corrigir pelo que, é mais fácil e prudente evitar as razões que dão origem à mesma.



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Comportamentos (cont...)


Como Evitar a Derrapagem



Sempre que em circunstâncias especiais reduzam excessivamente a aderência dos pneus ao pavimento, a condução exige algumas precauções especiais para evitar a derrapagens, entre as quais se recomenda que o condutor:

  • Movimente o volante da direcção com maior suavidade possível.

  • Não acelere nem desacelere com brusquidão.

  • Quando pretender parar o veículo, em vez de fazer uma travagem forte e contínua, faça uma série de pequenas e suaves travagens para evitar o bloqueio das rodas (actualmente os veículos estão equipados com ABS que evita este perigoso efeito).

  • Utilize velocidades de menor andamento, de modo a reduzir ao mínimo o uso dos travões.

  • Depois de reduzir de velocidade na caixa de velocidades, não solte o pedal da embraiagem repentinamente.

As derrapagens iniciam-se com os movimentos bruscos da direcção, dos travões e das acelerações do motor. Este perigo agrava-se quando a velocidade for exagerada. Se todas as acções da condução forem suaves, o perigo de derrapar é mínimo.



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sexta-feira, 5 de junho de 2009

Comportamentos (cont...)


Condução em Piso Molhado




Verifique regularmente os pneus...


Verifique sempre os pneus antes de seguir viagem. Não se esqueça de efectuar a seguinte manutenção de rotina:
- Mantenha os pneus com a pressão de ar correcta. A pressão de ar correcta para os seus pneus está especificada pelo fabricante do veículo e está indicada na soleira da porta do veículo e na tampa do porta-luvas ou tampa do depósito de combustível. Também se encontra no manual de instruções. O número indicado no flanco do pneu não é a pressão de ar recomendada para o seu pneu, é a pressão de ar máxima para o pneu. Deve verificar a pressão de ar dos pneus pelo menos uma vez por mês. Verifique a profundidade do piso dos pneus. A profundidade correcta do piso irá impedir as derrapagens e a aquaplanagem.



Reduza a velocidade.

À medida que a chuva vai caindo, esta vai-se misturando com a sujidade e óleo depositados na estrada, criando condições de aderência precária propícias a derrapagens. A melhor forma de evitar as derrapagens é reduzir a velocidade. A condução a uma velocidade menor permite que uma maior superfície do piso do pneu esteja em contacto com a estrada, possibilitando uma melhor tracção.



Saiba como recuperar de uma derrapagem.

As derrapagens podem acontecer mesmo aos condutores mais cautelosos. Se o seu automóvel derrapar, lembre-se de não carregar a fundo no travão. Não bombeie os travões se o seu automóvel estiver equipado com um sistema de travagem anti-bloqueio (ABS). Em vez disso, exerça uma pressão firme e constante nos travões e vire o automóvel na direcção da derrapagem.



Mantenha uma distância segura para o veículo que segue à sua frente.

A condução em piso molhado exige uma utilização suave de todos os comandos principais:
- Direcção, embraiagem, travões e acelerador, e uma maior tolerância para erros e emergências. Quando inicia uma viagem com chuva, os seus sapatos estão molhados e podem facilmente escorregar dos pedais. Limpe as solas nos tapetes de borracha do automóvel antes de colocar o motor em funcionamento. Todos os condutores devem verificar regularmente se os faróis, luzes traseiras, luzes de stop e indicadores de mudança de direcção estão a funcionar correctamente. A distância de travagem é três vezes maior em piso molhado do que em piso seco. Uma vez que é necessária mais distância para travagem, é importante não ir muito junto ao veículo que segue à sua frente. Mantenha um pouco mais do que o comprimento de dois automóveis entre si e o veículo que segue à sua frente.



Conduza no rasto dos pneus do veículo que segue à sua frente.

Evite utilizar os travões. Sempre que possível, reduza a velocidade retirando o pé do acelerador. Acenda os faróis, mesmo com chuva ligeira. Não só o ajudam a ver a estrada, mas também ajudam os outros condutores a vê-lo. Se o seu automóvel estiver equipado com luzes de condução diurna, deve acendê-las para que os veículos que seguem atrás de si possam vê-lo melhor.



Prepare-se para a viagem.

A condução em piso molhado exige uma utilização suave de todos os comandos principais:
- Direcção, embraiagem, travões e acelerador e uma maior tolerância para erros e emergências. Quando inicia uma viagem com chuva, os seus sapatos estão molhados e podem facilmente escorregar dos pedais. Limpe as solas nos tapetes de borracha do automóvel antes de colocar o motor em funcionamento. Todos os condutores devem verificar regularmente se os faróis, luzes traseiras, luzes de stop e indicadores de mudança de direcção estão a funcionar correctamente.



Aprenda a evitar e lidar com a aquaplanagem.

A aquaplanagem acontece quando a água à frente dos pneus se acumula mais rapidamente do que a capacidade do peso do seu automóvel em empurrá-la para fora do caminho. A pressão de água faz com que o automóvel suba e deslize sobre uma fina camada de água entre os pneus e a estrada. Nesta altura, o automóvel pode perder totalmente o contacto com a estrada e o condutor corre perigo de derrapar ou de sair da faixa, ou mesmo da estrada. Para evitar o aquaplaning, mantenha os pneus com a pressão de ar correcta, mantenha um bom piso nos pneus e substitua-os quando necessário, reduza a velocidade e mantenha-se afastado das poças de água. Tente conduzir nos rastos dos pneus dos automóveis que seguem à sua frente. Caso verifique a ocorrência de aquaplaning, não trave ou vire o volante repentinamente. Isso pode provocar uma derrapagem do automóvel. Solte ligeiramente o pedal do acelerador até que o automóvel reduza a velocidade e volte a sentir a estrada. Se precisar de travar, faça-o suavemente, bombeando os travões ligeiramente. Se o seu automóvel estiver equipado com ABS, trave normalmente; o computador do automóvel irá reproduzir a acção de bombagem, sempre que necessário.



Se a chuva passar a ser muito intensa, pare o automóvel!

A chuva forte pode sobrecarregar as escovas do limpa pára-brisas, permitindo uma camada de água quase contínua sobre o pára-brisas. Quando a visibilidade é tão limitada que as bermas da estrada ou os outros veículos não puderem ser vistos a uma distância segura, deve parar o automóvel e esperar que a chuva passe. É melhor parar nas áreas de repouso ou noutras áreas abrigadas. Se a berma da estrada for a sua única opção, afaste-se o máximo possível da faixa de rodagem e aguarde até que a tempestade passe. Mantenha os faróis acesos e acenda as luzes de emergência para alertar os outros condutores.



As primeiras chuvas tornam o piso muito escorregadio.

As primeiras chuvas fazem sempre com que a estrada esteja muito difícil de conduzir, uma vez que a lama e o óleo se misturam com a água, formando uma camada bastante escorregadia. É provável que os condutores sintam um menor controlo e são aconselhados e terem cuidados redobrados na primeira meia hora após o início da chuva.



O céu nublado reduz a visibilidade.

Tenha especial cuidado quando ultrapassar outros veículos.



Seque os travões depois de conduzir através de água acumulada na estrada.

Se tiver conduzido através de água acumulada suficientemente profunda para molhar as pastilhas dos travões, accione os travões ligeiramente para secá-las.



Não conduza com cansaço.

Pare o automóvel pelo menos de 2 em 2 horas ou de 160 em 160 quilómetros para descansar.



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Comportamentos (cont...)


Aquaplanagem



A Aquaplanagem é a perda de aderência, resultante da formação de uma camada de água sobre a qual os pneus deslizam, produzindo um efeito semelhante ao de uma camada de lubrificante.
Isto acontece quando a velocidade é excessiva e as rodas não têm tempo para desalojar a água existente no pavimento e patinam sobre a sua superfície, o que faz perder quase completamente o domínio da direcção e dos travões.

Quando há geada ou está a nevar, cria-se uma camada de gelo vidrado sobre o pavimento, que o torna escorregadio quando sobre ele circula o veículo. Para permitir que o veículo possa rodar sobre a neve ou gelo, tem que se envolver as rodas motoras do veículo em correntes próprias para que se possam cravar e agarrar no gelo ou neve.

Nestas situações, deve-se levantar o pé do acelerador, não se deve travar nem mover o volante, esperando que o veículo diminua de velocidade e os pneus voltem a tomar contacto com o pavimento.

Quando estiver a chover ou o pavimento ainda continuar molhado, o condutor deve:

  • Reduzir a velocidade, adaptando-a às condições de aderência e de visibilidade.

  • Aumentar a distância de segurança.

  • Prever uma distância de travagem maior (a distância de travagem aumenta aproximadamente 50%).

  • Evitar acelerações e travagens bruscas.



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Comportamentos


Principais Comportamentos a Adoptar



O condutor deve adaptar a velocidade de circulação às características do veículo, da via, às condições climatéricas e ambientais.

Se estiver a chover, ou se existirem poças de água na via, o condutor deverá circular a velocidade moderada. Desta forma poderá parar com segurança.

Relativamente às poças de água, o condutor deve ter o máximo cuidado por vários motivos:

  • Para não molhar os peões que circulam nos passeios perto da via.

  • Para que o veículo não se desvie da sua trajectória por ter passado por uma poça mais profunda do que previa.

  • Deve ter especial cuidado porque pode não se aperceber da profundidade ou das características dessa poça.

  • Depois de passar por um troço cheio de água, deve verificar a eficácia dos travões.

Quanto maior for a velocidade do veículo em pavimento molhado, as rodas empurram à sua frente a água que está no pavimento, provocando o que se chama aquaplanagem ou hidroplanagem. Nestas circunstâncias a segurança do veículo está seriamente comprometida, podendo derrapar e despistar-se.



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segunda-feira, 1 de junho de 2009

Equipamentos de Segurança (cont...)


Extintores



O extintor é um dispositivo de retenção de fogos e é um acessório de grande importância e indispensável em qualquer veículo, pois permite o controlo do incêndio quando este se está a iniciar, não o deixando tomar proporções incontroláveis.

Elementos da Segurança Activa e Passiva

A segurança activa é a existente no veículo que reduz a possibilidade de ocorrência de acidentes. Fazem parte da segurança activa:

  • travões ABS

  • direcção assistida

  • espelhos retrovisores, pára-brisas e janelas com boa visibilidade

  • performance (boa e rápida aceleração do veículo)

  • eficácia e segurança do sistema de suspensão

  • eficácia do sistema de iluminação

A segurança passiva é a existente no veículo que protege os seus ocupantes dos efeitos de um embate:

  • cintos de segurança

  • bancos apropriados

  • encosto de cabeça

  • airbag

  • barras de segurança laterais

  • estrutura resistente do quadro

  • coluna de direcção deformável

  • estruturas deformáveis da carroçaria para absorver a energia do choque




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Equipamentos de Segurança (cont...)


Sinal de Pré-Sinalização de Perigo



É obrigatório o uso do sinal de pré-sinalização de perigo sempre que o veículo fique imobilizado na faixa de rodagem ou na berma ou nestas tenha deixado cair carga.



O sinal deve ser colocado perpendicularmente em relação ao pavimento e ao eixo da faixa de rodagem, a uma distância nunca inferior a 30 metros e por forma a ficar bem visível a uma distância de pelo menos 100 metros.

A não utilização do sinal de pré-sinalização de perigo e das luzes avisadoras de perigo constitui contra-ordenação grave, podendo levar à aplicação de sanção acessória de inibição de conduzir de um mês a um ano.



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Equipamentos de Segurança (cont...)


O Colete Retrorreflector



Todos os veículos a motor em circulação têm de estar equipados com um sinal de pré-sinalização de perigo e um colete, ambos retrorreflectores e de modelo oficialmente aprovado. No entanto, esta obrigação não se aplica a veículos de duas ou três rodas, aos motocultivadores e aos quadriciclos sem caixa.

O colete retrorreflector ou de pré-sinalização de perigo tem de ser utilizado sempre que o veículo fique imobilizado na via ou na berma, e o condutor do veículo estiver a:

  • colocar o triângulo de pré-sinalização de perigo

  • reparar o veículo

  • remover carga caída na via

Estes coletes não têm que se encontrar no interior do habitáculo do veículo, podendo ser guardados na bagageira, uma vez que não existe regra que obrigue a que o condutor tenha o colete vestido quando sai do veículo.

O colete retrorreflector pretende tornar mais visíveis os automobilistas que se encontram na via quando o seu veículo está imobilizado. São considerados equipamentos de protecção individual, e têm de satisfazer os requisitos estabelecidos numa das seguintes normas harmonizadas:

  • NP EN 471 - vestuário de sinalização de grande visibilidade

  • NP EN 1150 - vestuário de protecção/vestuário de visibilidade para uso não profissional/métodos de ensaio e requisitos

O uso de coletes que não tenham a marca de conformidade prevista nestas normas é equiparado à sua não utilização, ou seja, pode ser penalizado como se não o estivesse a usar.

Desde que obedeçam àquelas características, podem ser de cor amarela, laranja, verde, rosa, etc. Se não possuir colete retrorreflector pode ser punido com coima de 60 a 300 euros, e se não o utilizar quando a isso é obrigado, pode ter de pagar uma coima que varia entre 120 e 600 euros.



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Equipamentos de Segurança (cont...)


Sistemas de Retenção para Crianças



Pode usar cadeiras próprias para crianças, ou a partir do momento em que elas, embora tenham menos de 12 anos e menos de 150cm, ultrapassem os 36kg de peso, sistemas elevatórios conjugados com cintos de segurança.

Os sistemas de retenção para crianças são classificados em cinco grupos:

  • 1º - Grupo 0: peso inferior a 10kg, alcofa rígida e até 9 meses ou 10kg, cadeira assento invertido

  • 2º - Grupo 0+: peso inferior a 13kg, cadeira assento invertido.

  • 3º - Grupo I: peso entre 9kg e 18kg, cadeira assento invertido.

  • 4º - Grupo II: peso entre 15kg e 25kg, cadeira apoio/banco elevatório.

  • 5º - Grupo III: entre 22kg e 36kg, banco elevatório.



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Equipamentos de Segurança (cont...)


Cinto de Segurança e Encosto de Cabeça



O condutor e passageiros transportados em automóveis são obrigados a usar os cintos e demais acessórios de segurança com que os veículos estejam equipados.

Assim, os automóveis ligeiros têm de ter cintos de segurança ou sistemas de retenção aprovados no lugar do condutor e de cada passageiro.

Exceptuam-se da obrigatoriedade de instalação deste acessório:

  • as máquinas agrícolas, tractores agrícolas, tractocarros e motocultivadores

  • nos bancos da frente, os automóveis ligeiros de passageiros e mistos matriculados antes de 01/01/1966 e os restantes automóveis ligeiros matriculados antes de 27/05/1990.

  • nos bancos da retaguarda, os automóveis ligeiros matriculados antes de 27/05/1990.

As pessoas que possuam um atestado médico de isenção por graves razões de saúde (emitido pela autoridade de saúde da área da sua residência) não têm de usar este dispositivo.

Também podem ser dispensados da utilização de cinto de segurança, por despacho do director-geral do IMTT, profissionais de determinadas profissões, pelo facto da sua utilização se revelar inconveniente para o seu exercício. Para este efeito são emitidos certificados de dispensa do uso do cinto de segurança.

No entanto, independentemente dessa dispensa, estão dispensados de utilizar obrigatoriamente o cinto de segurança dentro das localidades:

  • os condutores dos veículos de polícia, bombeiros, bem como os agentes de autoridade e bombeiros quando transportados nesses veículos

  • condutores de automóveis ligeiros de aluguer, letra A, letra T ou taxímetro (táxis)

Quanto ao encosto de cabeça, deve ser ajustado para cima ou para baixo à altura da cabeça do condutor ou passageiros de modo a que, em caso de embate pela retaguarda, a cabeça possa ficar protegida.



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segunda-feira, 25 de maio de 2009

Equipamentos de Segurança


Finalidade



O equipamento de segurança tem a finalidade de proteger o condutor, os passageiros ou o trânsito em geral de modo a evitar ou a reduzir as causas e consequências de acidentes.

Quaisquer que sejam os equipamentos de segurança, só podem ser utilizados nos veículos aqueles que forem devidamente homologados pela DGV, de modo a garantirem a sua eficácia.

Dos equipamentos de segurança actualmente existentes, destacam-se:

  • os cintos de segurança

  • os encostos de cabeça

  • o airbag

  • os capacetes de protecção para condutores



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sexta-feira, 22 de maio de 2009

O Telemóvel e a Condução (cont...)


Efeitos no Condutor



Há que ter presente que todos estes efeitos são agravados por uma elevada intensidade do tráfego, pelas más condições meteorológicas, pela complexidade das situações de trânsito e pela atenção requerida pela conversação.

Facilmente se pode concluir que embora o uso de um "kit mãos livres", permitindo manter as 2 mãos no volante, já reduz alguns riscos pela maneabilidade que possibilita, não resolve todos os problemas. O condutor deve ter presente todos os outros factores de risco e evitar o telemóvel, seja qual for a sua forma de utilização, durante o acto de condução.

Os efeitos no condutor quando da manutenção de uma conversa ao telefone enquanto está a conduzir podem ser comparados aos efeitos decorrentes de uma condução sob a influência do álcool.




Se o Telefone Tocar...



Se receber ou necessitar de fazer uma chamada telefónica o condutor deve parar em local apropriado e só então utilizar o telemóvel.

Parar para telefonar - Quando o ouvido está ao telefone o olhar e a concentração nem sempre estão na estrada.

Há que acrescer ainda, o perigo de eventuais danos que os telemóveis podem causar no sistema eléctrico do veículo. Como nos aviões, um telemóvel pode causar falhas técnicas nos veículos que, hoje em dia, já possuem inúmeros elementos electrónicos.




Proibição da Utilização de Certos Aparelhos



É proibido a instalação e utilização de quaisquer aparelhos, dispositivos ou produtos susceptíveis de revelar a presença ou perturbar o funcionamento de instrumentos destinados à detecção ou registos de infracções.

É proibido ao condutor utilizar, durante a marcha do veículo, qualquer tipo de equipamento ou aparelho susceptível de prejudicar a condução, nomeadamente auscultadores sonoros e aparelhos radiotelefónicos. Exceptuam-se aparelhos utilizados durante o ensino da condução e respectivo exame, aparelhos dotados de um auricular ou de microfone com sistema de alta voz, cuja utilização não implique manuseamento continuado.




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quarta-feira, 20 de maio de 2009

O Telemóvel e a Condução (cont...)




Consequências

  • Diminuição da capacidade de vigilância do condutor e dispersão da atenção. A atenção inerente ao interesse que o condutor dirige ao seu interlocutor telefónico suscita problemas de comportamentos desajustados às várias situações de trânsito com que se vai confrontando, pondo em causa a segurança rodoviária.
  • Aumenta 4 vezes a probabilidade de acidente. Esta probabilidade aumenta para 6 durante os 5 primeiros minutos de conversação. Os utentes mais assíduos do telemóvel têm uma taxa de mortalidade rodoviária dupla da dos utilizadores ocasionais. Este risco mantém-se ainda alguns minutos depois da "chamada" ter terminado.

  • Aumento, em cerca de 50%, do tempo de reacção, levando assim o condutor mais tempo a actuar perante uma dada situação de trânsito, podendo incorrer em perigo em situações de risco potencial.

  • Má avaliação do posicionamento do veículo na via.

  • Dificuldade de descodificação dos sinais e da sua memorização, perdendo, assim, informação essencial para uma condução segura. Frequentemente a sinalização é mesmo ignorada.

  • Desrespeito da regra de cedência de passagem nos cruzamentos e entroncamentos.

  • Não manutenção da distância de segurança em relação ao veículo da frente e incapacidade de ajustar esta distância quando o veículo da frente pára ou abranda, o que aumenta o risco de colisão.

  • Dificuldade em retomar a fila por onde deve circular após uma ultrapassagem.

  • Não sinalização da manobra de mudança de direcção, não dando assim a conhecer aos restantes utentes da via a sua intenção de efectuar a manobra.

  • Má avaliação da velocidade. A maior parte dos condutores julga que reduz a velocidade quando atende o telefone, quando na realidade a mantém inalterável.

  • Redução do campo visual. A conversa telefónica afecta as capacidades de exploração visual do condutor. Há modificações significativas da direcção do olhar durante e após a comunicação telefónica, em que é privilegiado o olhar a direito para a via, prejudicando a visão periférica e a informação visual recolhida através dos retrovisores. Tudo se passa como se a via se transformasse num ecrã sobre o qual se misturam ou alternam imagens reduzidas do ambiente rodoviário, da face do interlocutor e do objecto da conversa. Existe uma fixação do olhar durante a comunicação.

  • Tendência para não parar nas passagens de peões a fim de lhes permitir atravessar a faixa de rodagem com mais segurança. Cerca de 3/4 dos condutores ao telefone não cumprem esta regra do Código da Estrada. Frequentemente os condutores nesta situação não se apercebem dos peões.

  • Aumento do stress provocado pela situação de atendimento ou marcação de chamada telefónica, stress esse que pode ser acrescido pelo teor da conversa.



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O Telemóvel e a Condução


O Telemóvel e a Condução



Estudos efectuados demonstram que telefonar e conduzir ao mesmo tempo implica uma "carga mental" que prejudica a realização segura da tarefa da condução. Concretamente, o nosso cérebro não pode prestar a atenção necessária a duas tarefas diferentes realizadas simultaneamente.

Telefonar é uma actividade cognitiva que requer a atenção do condutor, que fica, em situação de condução, confrontado com uma dupla tarefa e quanto mais complexa for a situação de trânsito mais a comunicação telefónica interfere no bom desempenho do condutor.



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segunda-feira, 18 de maio de 2009

Classificação das Vias


Classificação das Vias



Para efeitos do
Código da Estrada e demais legislação complementar, os termos seguintes significam:

  • Auto-estrada: via pública destinada ao trânsito rápido de veículos com separação física de faixas de rodagem, sem cruzamentos de nível nem acesso a propriedades marginais, com acessos condicionados e sinalizada como tal.

  • Berma: superfície da via pública não especialmente destinada ao trânsito de veículos e que ladeia a faixa de rodagem.

  • Caminho: via pública especialmente destinada ao trânsito local em zonas rurais.

  • Corredor de circulação: via de trânsito reservada a determinados veículos ou afectos a determinados transportes.

  • Cruzamento: zona de intersecção de vias públicas ao mesmo nível.

  • Eixo da faixa de rodagem: linha longitudinal, materializada ou não, que divide uma faixa de rodagem em duas partes, cada uma afecta a um sentido de trânsito.

  • Entroncamento: zona de junção ou bifurcação de vias públicas.

  • Faixa de rodagem: parte da via pública especialmente destinada ao trânsito de veículos.

  • Ilhéu direccional: zona restrita da via pública, interdita à circulação de veículos e delimitada por lancil ou marcação apropriada destinada a orientar o trânsito.

  • Localidade: zona com edificações e cujos limites são assinalados com os sinais regulamentares.

  • Parque de estacionamento: local exclusivamente destinado ao estacionamento de veículos.

  • Passagem de nível: local da intersecção ao mesmo nível de uma via pública ou equiparada com linhas ou ramais ferroviários.

  • Passeio: superfície da via pública, em geral sobrelevada, especialmente destinada ao trânsito de peões e que ladeia a faixa de rodagem.

  • Pista especial: via pública ou via de trânsito especialmente destinada, de acordo com a sinalização, ao trânsito de peões, animais ou determinados veículos.

  • Rotunda: praça formada por cruzamentos ou entroncamentos onde o trânsito se processa em sentido giratório e sinalizada com tal.

  • Via de abrandamento: via de trânsito resultante do alargamento da faixa de rodagem e destinada a permitir que os veículos que vão sair de uma via pública diminuam a velocidade já fora da corrente de trânsito principal.

  • Via de aceleração: via de trânsito resultante do alargamento da faixa de rodagem e destinada a permitir que os veículos que entram numa via pública adquiram a velocidade conveniente para se incorporarem na corrente de trânsito principal.

  • Via de sentido reversível: via de trânsito afecta alternadamente, através de sinalização a um outro dos sentidos de trânsito.

  • Via de trânsito: zona longitudinal da faixa de rodagem destinada à circulação de uma única fila de veículos.

  • Via equiparada a via pública: via de comunicação terrestre de domínio privado aberta do trânsito público.

  • Via pública: via de comunicação terrestre afecta ao trânsito público.

  • Via reservada a automóveis e motociclos: via pública onde vigoram as mesmas regras que disciplinam o trânsito em auto-estrada e sinalizada como tal.

  • Zona de estacionamento: local da via pública especialmente destinado, por construção ou sinalização, ao estacionamento de veículos.



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sexta-feira, 15 de maio de 2009

A Iluminação e a Sinalização Luminosa... (cont.)


Velocípedes



Os velocípedes quando transitam na via pública, têm de ter dois reflectores, sendo um à frente e o outro à retaguarda, e ainda duas luzes, também sendo uma à frente e a outra à retaguarda. A sua utilização é obrigatória desde o anoitecer até ao amanhecer e sempre que as condições meteorológicas ou ambientais tornem a visibilidade insuficiente.



Os velocípedes devem ainda possuir nas rodas, reflectores com as seguintes características:

  • número mínimo em cada roda: dois se forem circulares ou segmentos de coroa circular ou apenas um se for um cabo reflector em circunferência completa.

  • Cor: âmbar, excepto se for um cabo reflector, caso em que pode ser cor branca.

  • Posicionamento: colocados na jante simetricamente em relação ao eixo da roda, excepto se for um cabo reflector, devendo então ser colocado entre os raios da jante, circunferencialmente, com o maior diâmetro possível.

  • Orientação: para o exterior, com a superfície reflectora paralela ao plano longitudinal médio do veículo.



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quarta-feira, 13 de maio de 2009

A Iluminação e a Sinalização Luminosa... (cont.)



Sinalização de Perigo



Quando o veículo represente um perigo especial para os outros utentes da via devem ser utilizadas as luzes luzes avisadoras de perigo. Os condutores também as devem usar em caso de súbita redução de velocidade provocada por um obstáculo imprevisto ou por condições meteorológicas ou ambientais especiais.

Se estas estiverem a funcionar, devem ainda utilizá-las em caso de imobilização forçada do veículo por acidente ou avaria, sempre que este represente um perigo para os demais utentes da via, e quando o veículo esteja a ser rebocado. Se nestes casos não for possível usar as luzes avisadoras de perigo, devem ser utilizadas as luzes de presença, se estas funcionarem.



É proibida a utilização de luz ou reflector vermelho dirigidos para a frente ou luz branca dirigida para a retaguarda, salvo nos seguintes casos:

  • luz de marcha atrás e de chapa de matrícula.

  • avisadores luminosos especiais utilizados por veículos de polícia e veículos afectos à prestação de socorro ou de serviço urgente de interesse público.

É sancionado com coima de 30,00 a 150,00 euros quem:

  • conduzir veículo que não disponha de algum ou alguns dos reflectores previstos no regulamento que fixa as características a que têm de obedecer os dispositivos de iluminação de sinalização luminosa obrigatória por lei.

  • puser em circulação veículo utilizando reflectores não previstos no mesmo regulamento ou que, estando previstos, não obedeçam às características ou modos de instalação nele fixados.

  • conduzir veículo com avaria em algum ou alguns dos dispositivos de iluminação de sinalização obrigatória por lei.

É sancionado com coima de 60,00 a 300,00 euros quem:

  • conduzir veículo que não disponha de algum ou alguns dos dispositivos de iluminação de sinalização luminosa obrigatória por lei.

  • puser em circulação veículo utilizando dispositivos não previstos pela legislação aplicável ou que, estando previstos, não obedeçam às características ou modos de instalação fixados.

  • utilizar luz ou reflector vermelho dirigidos para a frente ou luz branca dirigida para a retaguarda.


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segunda-feira, 11 de maio de 2009

A Iluminação e a Sinalização Luminosa... (cont.)


Avaria das Luzes



Sempre que seja obrigatória a utilização de dispositivos de iluminação e sinalização luminosa, é proibido o trânsito de veículos com avaria das luzes médias e dos dispositivos de sinalização luminosa.



Podem transitar com luzes avariadas os veículos que tenham pelo menos:

  • dois médios ou um médio do lado esquerdo e dois mínimos para a frente, um indicador de presença no lado esquerdo e uma das luzes de travagem, quando obrigatória à retaguarda.

  • luzes avisadoras de perigo, caso em que apenas podem transitar pelo tempo estritamente necessário até um local de paragem ou estacionamento.

Se as luzes se avariarem na auto-estrada ou em via reservada a automóveis e motociclos, o veículo tem de ser imediatamente imobilizado fora da faixa de rodagem, salvo se aquele dispuser de dois médios, ou um médio do lado esquerdo e dois mínimos para a frente, um indicador de presença no lado esquerdo e uma das luzes de travagem, quando obrigatória, à retaguarda, caso em que a circulação é permitida até à área de serviço ou saída mais próxima.



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sexta-feira, 8 de maio de 2009

A Iluminação e a Sinalização Luminosa... (cont.)












Dispositivos Luminosos dos Veículos Automóveis

  • Luzes de estrada (máximos), destinadas a iluminar a via para a frente do veículo numa distância não inferior a 100m; os veículos à excepção dos tractores agrícolas, devem possuir à frente uma ou duas luzes de estrada, consoante se trate, respectivamente de motociclos ou de automóveis.
    As luzes de estrada (máximos) são de cor branca ou amarela e devem projectar um feixe de luz tanto de dia como de noite, de pelo menos 100 metros.

  • Luzes de cruzamento (médios), destinadas a iluminar a via para a frente do veículo numa distância até 30 metros. Os veículos devem possuir à frente uma ou duas luzes de cruzamento (médios) consoante se trate, respectivamente de motociclo ou de automóveis. As luzes de cruzamento (médios) serão de cor branca ou amarela e devem emitir um feixe luminoso que projectando-se no solo, o ilumine eficazmente numa distância de 30 metros, por forma a não causar encandeamento aos demais utentes das vias públicas, qualquer que seja a direcção em que transitem.

  • Luz de nevoeiro da frente, serve para melhorar a iluminação da estrada em caso de nevoeiro ou outras situações de redução significativa da visibilidade. Os veículos podem dispor de uma ou duas luzes de nevoeiro à frente de cor branca ou amarela, consoante se trate respectivamente de motociclos ou de automóveis, as quais podem substituir ou completar as luzes de médios (a instalação desta luz de nevoeiro não é obrigatória). Devem estar orientadas para a frente do veículo, sem encandear os condutores que circulem no sentido oposto, devendo ser ligadas e apagadas separadamente das luzes de máximos e de médios.

  • Luz de marcha atrás, destinada a iluminar a estrada para a retaguarda do veículo e para avisar os outros utentes que o veículo faz ou vai fazer marcha atrás. Os automóveis e reboques sem que a tal sejam obrigados, podem dispor, à retaguarda de uma ou duas luzes de marcha atrás de cor branca insusceptíveis de provocar encandeamento, apresentando um alcance não superior a 10 metros. As luzes de marcha atrás devem estar orientadas para a retaguarda, só podendo acender se a marcha atrás estiver engatada e o motor estiver ligado para funcionar.

  • Luz da chapa de matrícula, serve para assegurar a iluminação da chapa de matrícula da retaguarda e deve acender conjuntamente com as luzes de presença (luzes de mínimos). A chapa de matrícula à retaguarda dos automóveis ou reboques, deve ser iluminada por uma luz de cor branca que deve permitir a fácil leitura do número de matrícula a uma distâncias de pelo menos, 20 metros.

  • Luzes de presença (mínimos), destinadas a assinalar a presença e a largura do veículo, quando visto de frente e da retaguarda, tomando as da frente a designação de mínimos. Os automóveis devem possuir à frente duas luzes mínimas de cor branca a atrás duas luzes de presença de cor vermelha. As luzes de mínimos deverão emitir uma luz de cor branca e apresentar uma intensidade tal que sejam visíveis de noite e por tempo claro a uma distância mínima de 150 metros.

  • Luz indicadora de mudança de direcção, destina-se a indicar aos outros utentes da via que o condutor tem a intenção de mudar de direcção. As luzes indicadoras de mudança de direcção devem ser intermitentes de cor branca ou laranja para a frente e vermelha ou laranja para a retaguarda ou ainda laranja para o lado. Os automóveis ligeiros e pesados e seus reboques devem possuir duas ou quatro luzes indicadoras de mudança de direcção consoante se trate respectivamente de reboques ou de automóveis ligeiros ou pesados.

  • Luzes avisadoras de perigo, destinadas a assinalar que o veículo representa um perigo especial para os outros utentes e constituídas pelo funcionamento simultâneo de todos os indicadores de mudança de direcção.

  • Luz de travagem, com a excepção dos tractores agrícolas e reboques agrícolas, os veículos devem possuir uma ou duas luzes de travagem, consoante se trate respectivamente de motociclos ou automóveis. A luz de travagem de cor vermelha ou laranja serve para indicar aos outros utentes da via que se encontram atrás do veículo que o condutor deste está a accionar o travão de serviço. Os reboques estão dispensados das luzes de travagem, sempre que forem claramente visíveis as do veículo tractor.

  • Luz de nevoeiro da retaguarda, serve para tornar mais visível o veículo quando vista da retaguarda, em caso de nevoeiro intenso ou de outras situações de redução significativa da visibilidade. Com excepção dos motociclos, tractores e reboques agrícolas, os veículos automóveis e reboques matriculados após 27 de Maio de 1990 devem possuir uma ou duas luzes de nevoeiro de cor vermelha à retaguarda. Estas luzes de nevoeiro só devem poder ligar-se quando as luzes de médios ou de máximos ou de nevoeiro à frente, estiverem em serviço.

  • Luzes delimitadoras da largura do veículo, destinam-se a indicar a largura total do veículo chamando especial atenção para as suas dimensões. Com a excepção dos tractores e reboques agrícolas, todos os veículos de largura superior a 2,10 metros deverão possuir luzes delimitadoras dos mesmos destinadas a assinalar a sua largura. Estas luzes delimitadoras deverão ser duas de cor branca visíveis da frente e duas de cor vermelha visíveis da retaguarda.

  • Luz de presença lateral, todos os veículos de comprimento superior a 6 metros devem estar equipados com dispositivos de sinalização lateral, luzes ou reflectores não triangulares de cor âmbar, destinados a indicar a sua presença quando vistos de lado.

  • Reflectores vermelhos não triangulares, os veículos devem possuir à retaguarda um ou dois reflectores vermelhos não triangulares consoante se trate, respectivamente de motociclos ou de automóveis.

  • Reflectores vermelhos triangulares, os reboques, semi-reboques, máquinas agrícolas e industriais automotrizes ou rebocadas devem possuir à retaguarda dois reflectores de cor vermelha.

  • Reflectores não triangulares de cor branca ou incolor, os reboques e semi-reboques devem possuir à frente dois reflectores não triangulares de cor branca ou incolor.

  • Placas de sinalização de veículos pesados e veículos longos, todos os automóveis ou conjunto de veículos cujo peso bruto exceda 3500kg ou cujo comprimento total seja superior a 12 metros deverão ser sinalizados à retaguarda com uma placa, ou conjunto de placas de cor amarelo reflector, combinado com vermelho fluorescente.

  • Sinal de veículo lento, os tractores agrícolas e seus reboques e as máquinas automotrizes ou rebocáveis, devem possuir à retaguarda um painel modelo S2 (marcha lenta) destinado a sinalizar que a velocidade máxima autorizada do veículo é de 40km/h.

  • Luz rotativa ou intermitente de cor azul, nos veículos da polícia e de bombeiros e nas ambulâncias podem ser utilizados um dois faróis de luz azul rotativa ou intermitente, instalados na parte superior dos mesmo veículos e destinados a assinalar a sua marcha quando transitem em serviço urgente (veículos prioritários). É proibida a instalação dos dispositivos referidos em quaisquer outros veículos.

  • Luz rotativa ou intermitente de cor amarela, a instalação de um ou dois faróis de luz amarela rotativa ou intermitente, instalados na parte superior dos veículos, destina-se a assinalar a sua presença ou marcha quando, por efeito do serviço a que estão afectos, sejam obrigados a parar na via pública ou deslocar-se lentamente. A sua instalação é obrigatória nos veículos afectos a certos serviços de carácter público, tais como obras e conservação de vias, colocação de sinalização e limpeza, bem como nos pronto-socorros, no acto de remoção de veículos.



Utilização das Luzes

LUZES

DISTÂNCIAS

COR

À FRENTE

2 de Presença (mínimos)

Visível a 150 metros

Branca

2 de Cruzamento (médios)

Ilumina até 30 metros para o solo

Branca ou Amarela

2 de Estrada (máximos)

Ilumina pelo menos até 100 metros

Branca ou Amarela

2 Indicadores de Direcção

-

Branca ou Laranja

Luz de Nevoeiro

Ilumina até 30 metros

Branca ou Laranja

À RETAGUARDA

2 de Presença

Visível a 150 metros

Vermelha

Luzes de Travagem

-

Vermelha ou Laranja

Luz de Nevoeiro

-

Vermelha

1 Chapa de Matrícula

Visível e legível a 20 metros

Branca

2 Indicadores de Direcção

-

Vermelha ou Laranja

Luz de Marcha Atrás

Não superior a 10 metros

Branca


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