O Meu BLOG.....

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O acto de conduzir, hoje em dia é banal, ou seja, mais do que nunca os "miúdos" já têm queda para a condução, o que lhes falta é sem dúvida o saber circular na via pública.
Esse sim é o calcanhar de aquiles da Condução de qualquer condutor.....
Temos que saber conduzir em segurança, e isso só se consegue com a ajuda de todos os PROFISSIONAIS DA CONDUÇÃO...
Todos temos que rumar para o mesmo lado, porque juntos é que conseguiremos que alguma coisa seja feita.
Não é estar aqui a criticar que é melhor aumentar o numero de aulas... que o vizinho vende as cartas mais baratas.... que o I.M.T.T. está a fazer umas leis que não lembram a ninguém...( ex: lei sobre o ensino na condução dado por tutores...)
Temos sim que nos recordar que foi com muito sacrificio que conseguimos melhorar a sinistralidade das Estradas ( em 1998 tinhamos 3250 mortos/ano em Portugual... hoje em dia temos 700 mortos/ano), todo este trabalho de consciencialização dos condutores Portugueses foi feito por quem??? ...( nós Instrutores de Condução, Escolas, Empresas do Sector, GNR, PSP.... ) ou seja todos rumámos para o mesmo lado.

Criei este Blog não para mim, mas para todos os meus colegas de profissão ( que me ajudem na troca de ideias sobre como conduzir em segurança ), ....todos os Portugueses ( que podem visitar o Blog e tentar tirar dúvidas e trocar ideias) e acima de tudo para todos os FUTUROS ENCARTADOS.... porque estes sim serão os proximos condutores de Portugal, pois são eles que vão circular nas nossas estradas; é neles e com eles que temos que trabalhar imenso, tentando mostrar-lhes como se conduz defensivamente, com segurança, contando com eles e com os outros, respeitando sempre o outro condutor.


Espero que Gostem .... e ajudem-me a fazer dos Portugueses melhores condutores.


Nuno Pereira

quarta-feira, 20 de maio de 2009

O Telemóvel e a Condução (cont...)




Consequências

  • Diminuição da capacidade de vigilância do condutor e dispersão da atenção. A atenção inerente ao interesse que o condutor dirige ao seu interlocutor telefónico suscita problemas de comportamentos desajustados às várias situações de trânsito com que se vai confrontando, pondo em causa a segurança rodoviária.
  • Aumenta 4 vezes a probabilidade de acidente. Esta probabilidade aumenta para 6 durante os 5 primeiros minutos de conversação. Os utentes mais assíduos do telemóvel têm uma taxa de mortalidade rodoviária dupla da dos utilizadores ocasionais. Este risco mantém-se ainda alguns minutos depois da "chamada" ter terminado.

  • Aumento, em cerca de 50%, do tempo de reacção, levando assim o condutor mais tempo a actuar perante uma dada situação de trânsito, podendo incorrer em perigo em situações de risco potencial.

  • Má avaliação do posicionamento do veículo na via.

  • Dificuldade de descodificação dos sinais e da sua memorização, perdendo, assim, informação essencial para uma condução segura. Frequentemente a sinalização é mesmo ignorada.

  • Desrespeito da regra de cedência de passagem nos cruzamentos e entroncamentos.

  • Não manutenção da distância de segurança em relação ao veículo da frente e incapacidade de ajustar esta distância quando o veículo da frente pára ou abranda, o que aumenta o risco de colisão.

  • Dificuldade em retomar a fila por onde deve circular após uma ultrapassagem.

  • Não sinalização da manobra de mudança de direcção, não dando assim a conhecer aos restantes utentes da via a sua intenção de efectuar a manobra.

  • Má avaliação da velocidade. A maior parte dos condutores julga que reduz a velocidade quando atende o telefone, quando na realidade a mantém inalterável.

  • Redução do campo visual. A conversa telefónica afecta as capacidades de exploração visual do condutor. Há modificações significativas da direcção do olhar durante e após a comunicação telefónica, em que é privilegiado o olhar a direito para a via, prejudicando a visão periférica e a informação visual recolhida através dos retrovisores. Tudo se passa como se a via se transformasse num ecrã sobre o qual se misturam ou alternam imagens reduzidas do ambiente rodoviário, da face do interlocutor e do objecto da conversa. Existe uma fixação do olhar durante a comunicação.

  • Tendência para não parar nas passagens de peões a fim de lhes permitir atravessar a faixa de rodagem com mais segurança. Cerca de 3/4 dos condutores ao telefone não cumprem esta regra do Código da Estrada. Frequentemente os condutores nesta situação não se apercebem dos peões.

  • Aumento do stress provocado pela situação de atendimento ou marcação de chamada telefónica, stress esse que pode ser acrescido pelo teor da conversa.



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